data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)
Não há como negar que a duplicação da Faixa Velha de Camobi e os viadutos do Castelhinho e da Oswaldo Cruz são obras que melhoraram o trânsito. Para os pedestres, contudo, a situação em alguns pontos ainda é preocupante, principalmente no trecho anterior ao viaduto da Oswald Cruz. No local, a calçada do lado Centro-Bairro termina, e os pedestres precisam desviar por um pequeno barranco ou se arriscar pelo asfalto.
O empresário Renan Recchia mora em uma casa situada no começo do viaduto há 63 anos. Segundo ele, é o morador mais antigo do local. Apesar de tanto tempo como testemunha do trânsito no local, a surpresa com não ter visto um acidente grave no local ainda existe.
- Passa muita criança por aqui, uns sobem o barranco, outros desviam dos carros. Só por um milagre que não houve acidente com morte, mas já houve atropelamento.
Conforme o Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, é comum flagrar motoristas acima do limite de velocidade permitido. A notificação dos motoristas por meio de multa não é impede que os carros passem em alta velocidade no trecho mais recente da Faixa Velha. Antes do viaduto, a velocidade máxima é de 40km/h. Quando o viaduto começa, o limite sobe para 60km/h. Recchia reclama, entretanto, que as velocidades passam de 80km/h a depender do horário.
- O mais grave é a velocidade que passam os veículos pelo viaduto a partir das 5 horas da manhã. As faixas de segurança tanto no final do viaduto quanto no começo não são respeitadas. A sinalização é péssima, as placas são poucas. E, nos dois pontos, passam crianças, porque tem a Escola Lourenço Dalla Corte no final do viaduto onde já houve atropelamento - desabafa.
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Quem passa por ali sabe o risco que corre. O motorista Anselmo Pereira passa pelo local todos os dias. Ele prefere desviar pelo barranco, mas reconhece que não é a melhor solução.
- Eu passo por cima na ida e na volta todos os dias. É até de admirar que não tenha acontecido acidente. Mas é perigoso. Eu tenho que fazer esse caminho, não tem outra saída - conta.
Ele conta que, no começo das obras, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Estado (Daer-RS) afirmou que removeria o barranco de frente da sua residência para que fosse possível fazer uma calçada. O Diário contatou Daer-RS para apurar essa informação, além de questionar o que o Departamento planeja para o local e o que impediu de uma calçada ser construída no trecho. A assessoria de comunicação do Daer, contudo, não responde em menos de um dia, portanto, não elucidando os questionamentos ao Diário.
*colaborou Leonardo Catto